Foi dada a Largada!
Dia 6 de julho começou a corrida eleitoral, e agora a decisão de quem serão nossos futuros representantes públicos municipais está nas mãos de milhares de brasileiros que irão às urnas no próximo dia 07 de outubro de 2012 (primeiro turno) e no dia 28 de outubro, nos municípios onde houver a necessidade de segundo turno.
As regras para as eleições municipais 2012, estão disponíveis no site do TSE.
http://www.tse.jus.br/eleicoes/eleicoes-2012/
http://www.tse.jus.br/eleicoes/eleicoes-2012/
Não quero saber de POLÍTICA
A frase acima que intitula este artigo é comum ouvir do
cidadão em ano eleitoral. Faz-se necessário observar que o eleitor, na sua
grande maioria, confunde política com político. Reside nessa confusão a causa
dos grandes males da nação brasileira.
Dependemos da política para tudo, desde a compra do
pãozinho, até o ato de pagar contas e adquirir todo tipo de mercadoria. Vivemos
num regime democrático, sistema que preconiza os três poderes: executivo,
legislativo e judiciário. O legislativo é responsável por criar leis que regem
todo o país.
Isso por si só já explica superficialmente que política é a
essência que faz um país caminhar. Toda a mecânica de vida em sociedade passa
pelo processo político. Neste ano eleitoral, quando novamente seremos bombardeadas
pela propaganda dos partidos e candidatos a cargos eletivos, é imperativo que o
eleitor reflita que o agente político é um ser transitório, distante e quase
sempre uma figura abstrata.
Já a política, como ciência e a arte de produzir o bem comum,
é continua e permanente. O grande perigo é que o eleitor, ao agir com
indiferença e descaso com a sistemática política, acaba comprometendo o tecido
social. Mais que a religião, carnaval, futebol ou outra paixão nacional, a
política é quem na verdade define os rumos de uma nação.
Somente um povo amadurecido e com uma consciência política,
pode afirmar que sabe votar. Coisa que hoje não passa de uma utopia. Quem sabe
votar? Uma vez que você não tem, motivado por um desinteresse crônico, o menor
interesse de conhecer quem são os atores do processo político-eleitoral.
Uma das razões é que são pessoas escolhidas por meia dúzia
de caciques, geralmente para atender interesses dos donos das siglas
partidárias. Quando o cidadão diz que não quer saber de política, ele quer
assim mostrar seu descontentamento com os desmandos, corrupção,
assistencialismo, etc., que povoa seu imaginário sobre os políticos.
Porém, com essa atitude, este cidadão “joga fora o bebê
junto com a água da bacia”. É bom lembrar que esse processo histórico já está
impregnado na cultura brasileira há muitas décadas. Somente o tempo e o eleitor
poderão mudar esse jogo. A política deve ser para o brasileiro como um bem
inalienável, deve ser como um exercício de patriotismo.
Fonte: Texto do Jornalista Amarildo Georg
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