Reflexões








Isso mesmo.
Ser um "Clips" é genial.
Você já pensou na criação... do "Clips"?
Claro, não aconteceu do nada.
Talvez, existisse algum outro objeto similar, alguma coisa com uma função semelhante.
Não sei.
O incrível para mim é o fato de ter sido uma criação que evoluiu para a

SIMPLICIDADE

Ahh! Quanta complexidade foi necessária para gerar um pedacinho de arame entortado...
... mas, que com um toque especial, quase divino, transformou-se e "Big Bang"...

Nasceu
o
CLIPS!

Agora, espetacular mesmo é o propósito de ser do "Clips":  

UNIR COISAS

Coisas semelhantes e/ou diferentes são reunidas em condições especiais de convivência:
Respeito mútuo
Harmonia
Objetivos comuns e
Liberdade

Por exemplo, as folhas de um trabalho escolar, unidas pelo "Clips", podem permanecer juntas num determinado momento e noutro serem separadas e distribuídas. Depois, podem ser "re-colhidas"e "re-unidas". Há um eterno Ir-e-Vir, sem ferir ou estragar.

Hoje podemos encontrar "Clips" de todos os tamanhos, cores e com diferentes aplicações. Existe uma diversidade impressionante.
Entretanto, todos "Eles", em sua simplicidade, têm uma unidade de propósito:

UNIR EM LIBERDADE

Sinto que a melhor forma de ser livre é se entregar para os outros.
Por isso, estamos aqui unidos/as por este encontro. Cada um/a se entregando para o/a outro/a e reencontrando a liberdade de ser UNO.
Juntos temos participado de inúmeros encontros para alavancar mudanças na vida de cada um e na sociedade.
Conhecemos e convivemos com pessoas e com grupos que estão, neste momento, criando e praticando centenas de novas tecnologias e outras alternativas para realizar o sonho de um mundo melhor.

São ações simples, porém poderosas porque nascem no coração de cada UM e tocam o coração de  TODOS, transmitindo uma mesma mensagem:


COM OS OUTROS
 PARA O BENEFÍCIO DE TODOS

Minha intenção é fazer a parte que me cabe:
Comunicar quem eu SOU.
Fazer "con-tato" com quem você É
Para encontrar quem somos NÓS




 EM HARMONIA Ser um "Clips"... Unir... e Libertar....




Texto extraído do livro Jogos Cooperativos
De Fábio Otuzi Brotto


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A ÁGUIA QUE (QUASE) VIROU GALINHA





Era uma vez uma águia que foi criada num galinheiro. Cresceu pensando que era galinha. Era uma galinha estranha (o que a fazia sofrer). Que tristeza quando se via refletida nos espelhos das poças d’água tão diferente! O bico era grande demais, adunco, impróprio para catar milho, como todas as outras faziam. Seus olhos tinham um ar feroz, diferente do olhar amedrontado das galinhas, tão ao sabor do amor do galo.

Era muito grande em relação às outras, era atlética. Com certeza sofria de alguma doença hormonal. E ela queria uma coisa só: ser uma galinha comum, como todas as outras.
Fazia um esforço enorme para isso. Treinava ciscar com bamboleio próprio. Andava meio agachada, para não se destacar pela altura. Tomava lições de cacarejo.

O que mais queria: que seu cocô tivesse o mesmo cheiro familiar e acolhedor do cocô das galinhas. O seu era diferente, inconfundível. Todos sabiam onde ela tinha estado e riam.

Sua luta para ser igual a levava a extremos de dedicação política. Participava de todas as causas. Quando havia greve por rações de milho mais abundantes, ela estava sempre na frente. Fazia discursos inflamados contra as péssimas condições de segurança do galinheiro, pois a tela precisava ser arrumada, estava cheia de buracos (nunca lhe passava pela cabeça aproveitar-se dos furos para fugir, porque o que ela queria não era a liberdade, era ser igual às outras, mesmo dentro do galinheiro).

Pregava a necessidade de uma revolução no galinheiro. Acabar com o dono que se apossava do trabalho das galinhas. O galinheiro precisava de nova administração galinácea. (Acabar com o galinheiro, derrubar as cercas, isso era coisa impensável. O que se desejava era um galinheiro que fosse bom, protegido, onde ninguém pudesse entrar – muito embora o reverso fosse “de onde ninguém pudesse sair”).

Aconteceu que, um dia, um alpinista que se dirigia para o cume das montanhas passou por ali. Alpinistas são pessoas que gostam de ser águias. Não podendo, fazem aquilo que chega mais perto. Sobem a pés e mãos, até as alturas onde elas vivem e voam. E ficam lá, olhando para baixo, imaginando que seria muito bom se fossem águias e pudessem voar.

O alpinista viu a águia no galinheiro e se assustou.
- O que você, águia, está fazendo no meio das galinhas? Ele perguntou.
Ela pensou que estava sendo caçoada e ficou brava.
- Não me goza. Águia é a vovozinha. Sou galinha de corpo e alma, embora não pareça.
- Galinha coisa nenhuma, replicou o alpinista. Você tem bico de águia, olhar de águia, rabo de águia, cocô de águia. É ÁGUIA. Deveria estar voando... E apontou para minúsculos pontos no céu, muito longe, águias que voam perto dos picos das montanhas.

- Deus me livre! Tenho vertigem das alturas. Me dá tonteira. O máximo, para mim, é o segundo degrau do poleiro, ela respondeu.
O alpinista percebeu que a discussão não iria a lugar nenhum. Suspeitou que a águia até gostava de ser galinha. Coisa que acontece freqüentemente. Voar é excitante, mas dá calafrios. O galinheiro pode ser chato, mas é tranqüilo. A segurança atrai mais que a liberdade.

Assim, fim de papo. Agarrou a águia e enfiou dentro de um saco. E continuou sua marcha para o alto da montanha.
Chegando lá, escolheu o abismo mais fundo, abriu o saco e sacudiu a águia no vazio. Ela caiu. Aterrorizada, debateu-se furiosamente procurando algo a que se agarrar. Mas não havia nada. Só lhe sobravam as asas.


E foi então que algo novo aconteceu. Do fundo de seu corpo galináceo, uma águia, há muito tempo adormecida e esquecida, acordou, se apossou das asas e, de repente, ela voou.
“Lá de cima olhou o vale onde vivera. Visto das alturas ele era muito mais bonito. Que pena que há tantos animais que só podem ver os limites do galinheiro!”

Rubem Alves

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A lição da Borboleta







Um dia, uma pequena abertura apareceu em um casulo, um homem sentou e observou a borboleta por várias horas conforme ela se esforçava para fazer com que seu corpo passasse através daquele pequeno buraco.
Então, de repente, pareceu que ela tinha parado de fazer qualquer progresso. Parecia que ela tinha ido o mais longe que podia, e não conseguiria ir mais longe.

Então o homem decidiu ajudar a borboleta, ele pegou uma tesoura e cortou o restante do casulo. A borboleta então saiu facilmente. Mas seu corpo estava murcho e era pequeno e tinha as asas amassadas. O homem continuou a observar a borboleta porque ele esperava que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem e esticassem para serem capazes de suportar o corpo, que iria se afirmar a tempo.
Nada aconteceu! Na verdade, a borboleta passou o resto da sua vida rastejando com um corpo murcho e asas encolhidas. Ela nunca foi capaz de voar.
O que o homem, em sua gentileza e vontade de ajudar, não compreendia era que o casulo apertado e o esforço necessário à borboleta para passar através da pequena abertura era o modo com que Deus fazia com que o fluido do corpo da borboleta fosse para as suas asas, de modo que ela estaria pronta para voar uma vez que estivesse livre do casulo.
Algumas vezes, o esforço é justamente o que precisamos em nossa vida. Se Deus nos permitisse passar através de nossas vidas sem quaisquer obstáculos, ele nos deixaria aleijados. Nós não iríamos ser tão fortes como poderíamos ter sido. Nós nunca poderíamos voar.

Lembrando também que em Eclesiastes 3 diz que:

" Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu".

Todo o universo segue a lógica da criação divina, tal qual diz em Eclesiastes, porém muitas vezes nossa natureza humana imediatista tende sempre a querer adiantar este processo, somos livres para escolher o que fazer e que hora agir, porém somos prisioneiros das conseqüências de nossas ações.
Portanto sejamos fortes e corajosos diante da adversidade, confiando que Deus é muito maior que nossos problemas!

*Anônimo

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Os Pregos do mau caráter








Esta é a história de um jovem que tinha um caráter muito mal. Seu pai resolveu então lhe dar um pacote de pregos e lhe disse que cada vez que perdesse a paciência, deveria pregar um prego atrás da porta. Rapidamente a porta ficava repleta de pregos.

Porém, à medida que ia aprendendo a controlar o seu gênio, colocava cada vez menos pregos atrás da porta. Descobriu que podia controlar o seu gênio, pois a ação de pregar o fazia refletir sobre sua má atitude.

Chegou finalmente o dia em que pôde controlar seu caráter e já não tinha motivo para pregar.

Depois de informar ao seu pai, ele sugeriu que retirasse um prego a cada dia que conseguisse controlar seu caráter. Os dias passaram e o jovem pôde finalmente anunciar ao seu pai que não havia mais pregos que retirar da porta. Seu pai lhe disse:

"Você trabalhou duro meu filho, mas olha todos estes furos na porta. Nunca mais será a mesma. Cada vez que você perde a paciência, deixa cicatrizes exatamente iguais às que você vê aqui.

Você pode insultar uma pessoa e retirar o que disse, mas a ferida permanece e o mal se espalha. Uma ofensa verbal é tão prejudicial como uma ofensa física. Agora é preciso trabalhar muito mais para que a porta fique como nova. Você deve reparar cada furo e dificilmente conseguirá que fique como nova".

Segundo o ditado, há três coisas na vida que nunca voltam atrás: a flecha lançada, a palavra pronuAnciada e a oportunidade perdida. Pense nisto e evite ações das quais venha se arrepender amanhã. 

*Anônimo 


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A Piscina e a Cuz

                   






Um excelente nadador tinha o costume de correr até a água e de molhar somente o dedão do pé antes de qualquer mergulho. Alguém intrigado com aquele comportamento, lhe perguntou qual a razão daquele hábito. O nadador sorriu e  respondeu:

"Há alguns anos eu era um professor de natação. Eu os ensinava a nadar e a saltar do trampolim. Certa noite, eu não conseguia dormir,e fui até a piscina para nadar um pouco. Não acendi a luz, pois a lua  brilhava através do teto de vidro do clube. Quando eu estava no trampolim, vi minha sombra na parede da frente. Com os braços abertos, minha imagem formava uma magnifica  cruz. 

Em vez de saltar, fiquei ali parado, contemplando minha imagem. Nesse  momento pensei na cruz de Jesus Cristo e em seu significado. 

Eu não era um  cristão, mas quando criança aprendi que Jesus tinha morrido na cruz para nos  salvar pelo seu precioso sangue. Naquele momento as palavras daquele  ensinamento me vieram a mente e me fizeram recordar do que eu havia aprendido sobre a morte de Jesus.

Não sei quanto tempo fiquei ali parado com os braços estendidos. Finalmente desci do trampolim e fui até a escada para mergulhar na água. Desci a escada  e meus pés tocaram o piso duro e liso do fundo da piscina. Haviam esvaziado  a piscina e eu não tinha percebido. Tremi todo, e senti um calafrio na  espinha. Se eu tivesse saltado seria meu último salto. Naquela noite a  imagem da cruz na parede salvou a minha vida.

Fiquei tão agradecido a Deus,  que ajoelhei na beira da piscina, confessei os meus pecados e me entreguei a Ele, consciente de que foi exatamente em uma cruz que Jesus morreu para me salvar. Naquela noite fui salvo duas vezes e, para nunca mais me esquecer, sempre que vou até a piscina molho o dedão do pé antes de saltar na água... "
Deus tem um plano na vida de cada um de nós e não adianta querermos apressar ou retardar as coisas pois tudo acontecerá no seu devido tempo e esse tempo é o tempo Dele e não o nosso ...

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