1838
Primeira escola exclusiva para meninas
A educadora, escritora e poeta Dionísia Pinto Lisboa,
conhecida como Nísia Floresta, cria a primeira escola exclusiva para meninas: o
Colégio Augusto, no Rio Grande do Norte.
1838
Foto: Acervo da Biblioteca Nacional
Crédito: Acervo da Biblioteca Nacional
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1879
Até o final do século 19, a educação das brasileiras era restrita ao
ensino fundamental. Em 1879, o governo brasileiro abriu as instituições de
ensino superior do País às mulheres, por meio da Reforma Leôncio de Carvalho.
Mesmo com a liberdade para obter títulos acadêmicos, as jovens que seguiam esse
caminho eram sujeitas a pressões e críticas da sociedade.
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1887
Primeira brasileira a ter diploma universitário
Rita Lobato Velho Lopes torna-se a primeira mulher
brasileira a receber um diploma no País, e segunda da América Latina. Ela
formou-se na Faculdade de Medicina da Bahia em 1887, um ano após a formatura da
médica chilena Eloísa Diaz Inzunza. Alvos de preconceitos, as pioneiras
encontraram muitas dificuldades para se afirmar profissionalmente.
1887
Rita Lobato foi a primeira mulher a formar-se em Medicina no
Brasil
Foto: Laifi
Crédito: Laifi
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1899
Primeira mulher no Tribunal de Justiça
Depois de enfrentar inúmeras dificuldades para ser
reconhecida oficialmente como advogada, Myrthes de Campos foi a primeira mulher
a ser admitida no Tribunal de Justiça Brasileiro para defender um acusado. O caso
foi muito comentado à época pelo final triunfante para a pioneira: libertou seu
cliente, desbancou um promotor tido como imbatível e fechou a estreia da advocacia
feminina no Brasil com uma vitória incontestável.
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1906
Maior organização das mulheres em sindicatos
Durante o I Congresso Operário Brasileiro, realizado no Rio
de Janeiro (RJ), ficou estabelecida a necessidade de organização das mulheres
em sindicatos. No ano seguinte, uma greve de costureiras dá início a um
movimento generalizado pela redução da jornada de trabalho para oito horas
diárias. O movimento cresceu ao longo do século e passou também a ter forte
atuação forte no campo. A ativista Margarida Maria Alves (foto) é um símbolo da
luta pelos direitos dos trabalhadores rurais. Assassinada em 1983, o legado da
sindicalista é lembrado anualmente pela Marcha das Margaridas, que ocorre
anualmente em Brasília.
Foto: Acervo Fundação Margarida Alves
Crédito: Acervo Fundação Margarida Alves
Foto: Acervo Imprensa nacional
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1917
Ingresso da mulher no serviço público
Após a realização do I Congresso Operário Brasileiro em 1906, a classe feminina
ganhou mais uma luta na conquista de seus direitos com a liberação do ingresso
da mulher no serviço público do Brasil, em 1917. A primeira servidora
pública do País foi Joana França Stockmeyer, que trabalhou na Imprensa
Nacional, órgão que registra diariamente a vida administrativa do Brasil pelos
Diários Oficiais.
1917
Crédito: Acervo Imprensa nacional
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1919
Conselho Feminino Internacional do Trabalho
Neste ano, as brasileiras Bertha Lutz e Olga de Paiva Meira
representaram o País no Conselho Feminino Internacional do Trabalho. Durante a
Conferência do Conselho foi aprovada a equiparação salarial, sem distinção de
sexo, para o mesmo trabalho. Cada Estado seria obrigado a organizar um serviço
de inspeção para assegurar o cumprimento dos regulamentos de proteção às
mulheres trabalhadoras do Brasil.
1919
Foto: Divisão de Impressos e Fotografias da Biblioteca
do Congresso dos Estados Unidos
Crédito: Divisão de Impressos e Fotografias da
Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos
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